O Sobrevivente - Parte 4

E aqui estamos de volta. Porradaria rolando solta em mais um dos sucessos do Arnold Schwarzenegger, em O Sobrevivente. Aliás, você sabia que esse filme é baseado em um livro do Stephen King, de mesmo nome? Mas que certamente não deveria ter o nível de testosterona exaltada como vemos em mais um dos filmes do Arnoldão...


Soou meio gay essa frase... e essa foto mais ainda. Vamos em frente.

Na última vez que estávamos aqui acompanhando o filme, neste post aqui, Richards e seus amigos estavam sendo emboscados pelos dois Sorrateiros mais estúpidos, Moto-Serra e Dínamo. Uma luta de dois contra quatro, embora só o Arnoldo e o Zé Pequeno sejam dignos de algum tipo de chance. Por isso, Moto-Serra já parte pra cima do negão pra fatiá-lo que nem uma mortadela, mas que dá um drible no motoqueiro maluco. 


Richards decide partir pra violência, e pega uma viga de aço largada ali no canto, pra fazer um strike na cabeça daquele maluco com serra.


SNIKT!


Só que não... A serra do Moto-Serra é foda pra caralho, e corta a viga como se fosse uma baguete. Só em filme mesmo, deve ser uma serra de Adamantium. Richards fica ali, só olhando a fumacinha e se dando conta que podia ter sido o seu pescoço.


Ali do lado, Dínamo parte pra cima do Wally e da Amber com seu carrinho de autorama, botando os dois pra correr. O gordão deu sorte, pois tinha conseguido separar o grupo, e ele ia correr atrás de um nerd molenga e de uma mulherzinha fracote, enquanto Moto-Serra tinha que se virar com Richards e Zé Pequeno. Baita dum cagão, isso sim!


Mas, apesar de estar perseguindo os dois competidores mais fracos e em um carro, Dínamo consegue se perder... É um merda mesmo!


Wally e Amber se escondem, para que o gordo cheio de luzes não os vejam. Acontece que o quatro-olhos então percebe algo que chama a sua atenção. E não estou falando do decote de Amber, por mais que isso parece ser o mais próximo que o Wally chegou de uma mulher, sem contar sua mãe.


Sim, você adivinhou: mais uma parabólica. Porém, diferente das outras que estavam apontando para a área de jogo, essa estava virada para cima. Ali era a tal central, por onde a emissora transmitia sua programação para o satélite para alienar o mundo todo. Wally então arrasta Amber para lá, para buscarem o código.


Richards e Zé Pequeno estão em outro canto, e aparentemente haviam despistado o Moto-Serra. O negão diz que eles precisavam encontrar Wally e a garota de bundinha empinada, mas o Arnoldo não está muito a fim, aqueles dois podiam se fuder que ele não dava a mínima. Só que antes que eles possam fazer alguma coisa, as luzes se acendem...


... e o Moto-Serra aparece de uma passagem secreta, vindo com tudo.


Em um gesto altruísta mas inexplicável, Zé Pequeno empurra Richards para o lado, para protegê-lo da serra...


... e ele acaba sendo atingido em cheio. O negão desaba no chão, xingando a puta da mãe do Moto-Serra de diversos adjetivos nem um pouco amistosos, enquanto atende aos padrões de filmes da época, em que o negro sempre é o primeiro a se dar mal.


Richards vai lá pra ajudar seu parça, puxando ele pelo pescoço. Acho que não ensinaram noções básicas de primeiros-socorros para ele, pois assim só está ajudando o Zé Pequeno a morrer mais rápido.


Moto-Serra vem de novo, mas o Arnoldo não é bobo, e dribla o ataque da serra do lunático. Mostrando para o Zé Pequeno o que ele deveria ter feito, em vez de tentar parar a serra com sua barriga.


Cansado de usar a sua serra, o Sorrateiro decide então brincar de Indiana Jones e usa um chicote com bolinhas na ponta. Realmente, uma arma mais efetiva do que uma moto-serra, parece que está querendo valorizar a luta esse puto.


Com extrema facilidade, ele laça o Richards como um bezerro, e vai agora partir pra brincar de rodeio.


Pobre do Arnoldo... sendo arrastado como um saco de batatas pelos cantos, coitado. Não tenho pena pela dor física, mas por estar fazendo o papel de babaca em pleno horário nobre.


Enquanto isso, lá no palco Leonard está ganhando diversos prêmios do Gugu, incluindo um grill do George Foreman, um aparador elétrico de pêlos de nariz, um aparelho de fax e uma figura de ação do Dínamo, com direito a luzinhas iguais a ele. E lá atrás está a ex-mulher do Leonard, que repentinamente ficou com vontade de reatar, após ver o paspalho ganhando tantos prêmios.


Richards se cansou de ficar sendo arrastado de um lado para o outro, tá na hora de outro momento Conan. Assim, depois de fazer mais uma volta no circuito, ele vê uma barra de ferro cravada no chão, e enrola a corda ao redor dela.


E aí a moto do Moto-Serra é travada, e ele faz um mortal quádruplo para a frente, como se estivesse no Road Rash.


Tá esticadão... Como moto não tem airbag e ele estava sem capacete, é fim da linha pro alucinado. Pra tristeza do Leonard, que vai ter que devolver seus prêmios.


Ali perto, Wally e Amber finalmente estão na central. Ele está ali orgásmico, pois finalmente vai poder usar seu intelecto para alguma coisa de útil, pra calar a boca daqueles outros anabolizados metidos. Amber, por sua vez, continua ali resmungando em espanhol, dizendo que eles tinham que se mandar dali.


Wally abre uma das caixas, onde se depara com um moderníssimo computador. Para entrar no sistema, ele precisava passar por um sistema de código hexagonal, que era fácil de decifrar mas levaria tempo.

Sério, que diabos é um sistema de código hexagonal? E se é fácil, por que demoraria tanto?

Richards vai lá olhar o defunto do Moto-Serra, feliz por ter derrubado mais um desses cornos. E então fica todo animado ao ver aquela serra ali, que seria ótima pra dilacerar aquele gordo de chapéu engraçado.


Pra surpresa de todos, Moto-Serra acorda e pega no cangote do Arnoldo, pra mostrar que ele está vivo e cheio de amor pra dar.


Começa então a peleja, para a alegria da galera que está assistindo tudo no telão lá no Maraca. 


Moto-Serra é muito forte, e começa então a forçar devagarinho a serra para cortar o pescoço de Richards. Depois que decepar aquele bombado de fala engraçada, ia cagar no seu pescoço que nem o Duke Nukem e jogar boliche com seu crânio.


Só que estamos falando do Arnold Schwarzenegger, que era mais forte ainda, pelo menos na época. E não seria um gordo oxigenado que iria derrubá-lo. Assim, jogando toda sua força, ele vai movendo a serra para o lado...


... até que ela esteja perigosamente entre as pernas do Moto-Serra.


O Arnoldo dá uma risadinha, e pergunta se o Moto-Serra está pronto para experimentar uma versão mais dolorosa de um cuecão.


E lá vai! Pela expressão do Sorrateiro, podemos ver que ele acabou de sofrer uma castração no estilo lenhador, com seus bagos sendo dilacerados sem dó nem piedade. 


Diante de tal cena barbárica, as idosas da platéia ficam extremamente chocadas com tamanha demonstração de violência gratuita. Todas, com exceção da vovó ali da esquerda, que havia acabado de ter uma idéia de uma nova receita pra fazer no almoço de domingão para seus netinhos: picadinho de linguiça com ovos. Dilícia!


Enquanto isso, Wally continua penando para decifrar o sistema fácil que ele havia dito. Pouco a pouco, ele vai encontrando os números e pede para que Amber os decore. Como que ele consegue digitar os números com um teclado que parece cheio de figurinhas, é um mistério.


Acontece que ali perto, aparecem uma luzinhas de Natal piscando. Já dá para imaginar quem é...


Finalmente ele consegue decifrar o código, e aparece uma mensagem "You Win" na tela, pedindo para que ele entrasse suas iniciais para colocar na tela do high score. O código é 18-24-61-B-17-17-4, que Amber teria que memorizar.


Acontece que pedir para uma chicana que mal fala inglês decorar os números era a pior coisa que Wally poderia pedir. Amber se enrola toda no final, confundindo dezessete com sete, e o quatro-olhos resmunga, se perguntando se ela havia estudado inglês na Open English.


Será que ainda existe essa Open English? Agora que tá cheio de aplicativo por aí pra aprender idioma, parece que eles sumiram do mapa. Uma pena, tinha até umas propagandas engraçadas, e volta e meia passava aquela com as gostosonas dançando o hit "the book is on the table".


"Êxito!"

Dínamo se cansa de ficar esperando, e decide mandar seus relâmpagos pra queimar aquele caxias. Podia ter feito isso antes deles descobrirem o código, mas seria esperar muito desse seboso escroto.


Os raios atingem Wally em cheio. Considerando que ele ainda estava tocando no computador, toda essa eletricidade ia não apenas matá-lo, mas também fritar toda a rede de comunicações. E esse é o fim da história para o nerd, que devia ter ficado em casa jogando CounterStrike.


Com o impacto, Amber é jogada para o lado, ficando nessa pose sedutora, com a bunda empinada pra cima. Pronto, era o suficiente para o Dínamo ficar excitado, ainda mais ele que tinha pinta de ser virgem.


O berro de Amber, ao ser apalpada pelo gordo, é tão alto que Richards escuta lá de longe. Ele poderia ter simplesmente a ignorado, mas por algum motivo ele decide ir lá. Talvez a vontade de espancar aquele gordo escroto do Dínamo era tanta que ele ia deixar de lado a raiva pela Amber.


E ele precisava correr, pois Dínamo já estava ali com as calças arriadas, só faltava arrumar alguma coisa pra segurar a banha e engatar a salsicha.


O Arnoldo então começa a chamar a atenção do Sorrateiro, xingando ele de tudo que tem direito: lâmpada gorda, rolha de vulcão, árvore de Natal, jóquei de elefante, chupeta de baleia, lona de circo, duas voltas na balança, suíno, botijão de gás e outras provocações adiposas.


Dínamo sempre ficava puto na época de escola quando davam esses apelidos pra ele, e por isso fica fulo com aquele babaca, que se acha só porque tem muque. Com isso, ele manda uns raios de tesão nos peitos de Amber, que a deixam tão extasiada que ela desmaia.


Se para ela o gordo tinha maneirado, Dínamo havia guardado os relâmpagos mais fuderosos pra queimar aquele musculoso. Era questão de honra, em nome de todos os gordinhos que eram zoados pelos seus colegas em forma, ele iria acabar com aquele tal de Richards, pra provar que pneuzinhos e peitinhos eram melhores do que barriga trincada e bíceps definido.


Acontece que ou muque é um mal condutor de eletricidade ou esses relâmpagos do Dínamo eram de araque, pois o Arnoldão continua ali firme e forte, como se nada tivesse acontecido. Ele não era um frouxo como o Wally, que morreu por tomar um choque elétrico.


Vendo que seu super-poder estava mais para super-piada, Dínamo entra no seu Hot-Wheels tamanho família, e decide partir pra força bruta. Destaco o detalhe que esse carro deve ser o primo menos famoso e mais feio da Super-Máquina, com as mesmas luzinhas de led vermelho na frente.


Enquanto isso, nos bastidores da rede de televisão, todo mundo está orgásmico com a ação de Dínamo. Até mesmo o Capitão Liberdade, desfilando seu estilo fashion com um terno feito de tecido de cobertor de hotel de aeroporto, aprova a idéia do Sorrateiro, com aquela expressão de "meu garoto".


O mais engraçado é que, apesar de estar em um carro, Dínamo não alcança Richards. Só pode ser o peso extra, disseram que o veículo só suportava até 150 quilos...


Enquanto isso, Amber está lá recuperando o fôlego, depois de ter encharcado até as meias. Pior que aquele sem-vergonha nem havia deixado o número!


Richards então tem uma idéia, e acelera o passo pra subir em um pequeno morro de entulho, para assim ficar longe do alcance do gordo. Afinal de contas, ele não seria tão burro pra tentar subir aquela pilha de lixo num carro, não é?


Sim... ele é burro pra isso. E lá vai o Dínamo, capotando morro abaixo.


O Sorrateiro está todo fudido, pra completar sua bateria estava acabando e ele ia ficar sem força. Bem feito, quem mandou ficar queimando energia com os raios orgásmicos na Amber? E pra completar, Richards estava ali, com uma viga de ferro enferrujada, que ficaria muito bem pra aterrar o Dínamo.


O Arnoldão só olha com aquela cara de desprezo, louco pra empalar aquele filho da puta que nem um porco no espeto. Certamente teremos agora outra cena de Conan.


Só que Richards parece ter amolecido. Em vez de dar cabo no gordo, ele simplesmente dá uma porrada no seu carro, dizendo que jamais iria matar uma pessoa indefesa. Mesmo um que era tão ridículo e escroto. O Dínamo se molha todo, sorte que estava sem energia ou ia levar um choque.


Pra surpresa do Gugu, a platéia toda começa a vaiar. Estava acontecendo o inesperado, o pessoal começava a ganhar simpatia pelo "vilão" do programa. Ou então todo mundo já estava cansado daquele ridículo do Dínamo, e queriam ver ele riscado do mapa.


Voltando ao camarote, o sistema de som chama por Fireball, que é o negão ali de cabelo zebrado, para que ele se apresente ao guarda-roupa, para ir para o campo de batalha. Perceba a expressão de tristeza das duas garotas, que devem ser suas piriguetes, já imaginando que nunca mais vão conseguir brincar de subir no pau-de-sebo com ele.


Destaque também para o ridículo ali atrás, com um terno de estampa de tigre. Puta merda, parece que adivinharam que em 2017 as roupas iam ser totalmente sem noção!

Richards e Amber voltam lá para onde deixaram o Zé Pequeno, que estava ali agonizando. Ele diz que já era, que já tinha comprado a fazenda. Amber explica que o Wally conseguiu o código, e o negão pede para que Richards a leve para um esconderijo da Resistência no quarto quadrante, onde vai encontrar o Matusalém. Antes de finalmente morrer, ele também pede para que Richards encontre seu computador e apague todo o histórico de internet e uma pasta de vinte terabytes chamada "trabalhos da faculdade".


Do nada, liga um telão ali do lado deles, e aparece o Gugu, todo cheio de prosa. Ele diz que a emissora estava desesperada, era a primeira vez que um Sobrevivente estava ali destruindo toda a concorrência, e ele queria ali ter uma conversinha particular com ele, pois tinha uma oferta irrecusável.


Conversa particular uma pinóia, pois está ali um galerão assistindo. Estão ali seu aspone, a Janete com outro de seus brincos escrotos, o mordomo viadinho que está ali admirando o colar da camerawoman com cara de sono. E também um panaca, que por algum motivo estava ali de cócoras e fazendo um depósito no Banco de Boston, bem no carpete do Gugu.


O apresentador faz então sua proposta indecente: ele poderia dar um jeitinho para que Richards saísse livre, e poderia ganhar o emprego como Sorrateiro, com direito a um salário milionário, carro esportivo, matrícula gratuita na Bodytech e se quisesse, poderia ainda levar Amber com ele.


Com toda a delicadeza e sutileza de um viking, Richards vai lá e arranca fora a câmera...


... e diz para o Gugu que vai pegar essa proposta e enfiar no rabo dele até sair pela boca, junto com uma tora de madeira que vai deixar ele tão arrombado como a bunda de um traveco da zona.


Num acesso de raiva, Richards taca a câmera longe. Nada a ver, qual a culpa da câmera, pombas? Destruindo uma moderníssima câmera VHS de algumas centenas de dólares? Detalhe para os faróis de Fusca que usaram pra iluminar.


Voltando para o palco, chegou a hora de chamar o próximo Sorrateiro da noite, o tal do Fireball. Dessa vez não teve essa babaquice de convidar alguém da platéia para dar palpite, o Gugu escolheu a dedo o campeão da última temporada. Nessa hora, sabemos que o necrotério já havia encomendado outro caixão.


Pra variar, ele precisa fazer ali seu showzinho. É como naqueles jogos de luta tipo o novo Street Fighter, precisa fazer ali uma introdução, com toda aquela pompa de "eu sou o foda". E pra isso, ele simplesmente fica disparando ali com seu lança-chamas. Grandes coisas...


No camarote, todo mundo está empolgado. Uma das minas do Fireball já arrumou outro sujeito, o bigodudo com outro terno ridículo, feito com pano de mesa. E observe que o Stan Lee está lá também.


Por sua vez, o Capitão Liberdade está ali isolado num canto, tomando seu cafezinho, com aquela sensação de que todo mundo esqueceu dele, apesar de seus dias de glória. E ele ali, apresentando programa de ginástica e sendo comentarista de um programa que era tão empolgante como as Olimpíadas do Faustão.


Para massagear seu ego, ele fica ali admirando um quadro que ele tem ali no vestiário, da época em que ele competia na WWF e era o campeão dos Sorrateiros, quando não tinha essa viadagem de moto-serra e lança-chamas, e eram apenas dois homens semi-nus no ringue se agarrando pra ganhar um cinturão dourado, em uma competição de macho de verdade.


Depois da demonstração afrescalhada, Fireball corre lá pro lado de fora, rodeado de fãs histéricos que querem um autógrafo ou tirar um selfie, e então ele pede um pouco de espaço, pois é a hora da decolagem.


E lá vai ele, usando seu jetpack de pobre e indo pra zona do jogo.


Voltando para o palco, o Gugu está lá com a Dona Efigênia, sua fã número 1. E como dessa vez o público não pôde escolher o Sorrateiro, ele então a convidava para uma brincadeira diferente, para que ela apostasse em quem iria ser o próximo a matar alguém. Uma pergunta inocente, que uma doce vovó como essa certamente iria ter o prazer de responder, dizendo que a próxima morte seria de Ben Richards.


O Gugu fica possesso, pois ele era um Sobrevivente, e ela tinha que escolher um Sorrateiro. Só que ela diz que escolhe quem quiser, o Estatuto do Idoso diz isso, e ela apostava que o próximo a matar alguém era o bombadão. Um verdadeiro filho de uma puta, segundo palavras dela mesma.


Embalado pelo pedido da velhota, um dos vagabundos lá na rua decide ir nessa também, colocando 200 paus que o Richards iria ser o próximo a apagar alguém. A galera ali do lado diz que não vale, provavelmente porque ninguém quer perder a grana.


E a banca coloca lá uma aposta de 100 pra 1. Será que eles são tão idiotas assim a ponto de colocar Richards como azarão? Não tem aposta mais fácil que essa, pombas!


De volta na área de jogo, Richards e Amber estão ali seguindo, ambos resmungando pra caramba. Ele, por conta dessa idéia escrota de procurar a Resistência, Matusalém é o caralho a quatro, era uma perda de tempo. E ela reclamando que era uma idiota, que tinha que ter ficado de bico calado, e essa hora eles estariam no Havaí. Richards concorda, a culpa era dela mesmo. Tava tudo certinho, ele tinha até aquela camisa havaiana escrota pra passar como um turista.


Rapidinho, eles escutam um barulho, e Amber se surpreende, apelando para o lado religioso exclamando "Jesus Cristo" ao ver alguém descendo do céu. Richards diz que não é ele não, que divindade nenhuma anda de jetpack e carrega um lança-chamas, e era hora deles correrem.


Sebo nas canelas, hora de correr pra longe, não é à toa que o nome do filme em inglês é The Running Man. E percebemos que Fireball é uma besta mesmo, pois em vez de usar seu jetpack pra alcançá-los, decide sair correndo atrás deles, só pra valorizar...


Depois de entrar numa fábrica, os dois tentam escapar, até serem surpreendidos por algo assustador. Seria o Dínamo colocando uma nova bateria em sua bunda?


Não, é o Fireball, sentando o dedo no seu lança-chamas, pra fazer um churrasquinho misto com os dois.


Nosso amigo Arnoldo cansa de ficar correndo, correr é coisa pra covarde. Chegou a hora de partir pra violência, e ele então se inspira em Double Dragon e pega um barril pra jogar na cabeça daquele negão esquentado, enquanto manda Amber fugir.


Fireball leva uns quatro barris nas fuças. Mas, a não ser que eles sejam feitos de plástico, o Sorrateiro aguenta todos eles numa boa. Nisso que dá confiar em itens cenográficos emprestados do programa do Chaves.


Vendo que jogar barris em cima do cara não vai ajudar nada, Richards percebe que tem um ali aberto, onde está escrito "gasolina", que poderia ter resultados bem explosivos, se o Fireball fosse estúpido o suficiente pra ligar seu lança-chamas. Mas, convenhamos que ninguém seria tão burro...


Ou não?


E aí a pôrra toda explode pelos ares. O que esse puto tava pensando? Aí é moleza pro Richards vencer, se os Sorrateiros são tão cretinos e idiotas assim.


Só que ou o cara é Jesus Cristo mesmo, ou tem pele de amianto. Pois, mesmo com a explosão e o fogaréu, Fireball caminha como se nada tivesse acontecido... Vai explicar. Lembrando que ele está carregando um tanque cheio de combustível de lança-chamas nas suas costas.


O Arnoldo percebe então uma caixa de sinalizadores, convenientemente esquecida ali perto, pegando um antes de sair correndo mais uma vez.


Não muito longe dali, Amber está caminhando calmamente, enquanto procura por Richards. Em outra cena reciclada do Comando para Matar, quando a filha do Arnoldo está naquele porão e começa a chamá-lo, em vez de ficar em silêncio. Já podemos imaginar que o bandidão vai encontrá-la.


Só que quem a encontra primeiro é o Esqueleto...


E logicamente ela dá um grito estridente, que deu pra escutar até no México...

Ali tinham três cadáveres, e cada um deles tinha ali aqueles colarzinhos tipo de militar, com seus nomes. Amber percebe então que aqueles três ali eram aqueles babacas que haviam ganho a última temporada, e que teoricamente estavam lá no Havaí curtindo com um monte de gostosonas. Mais uma mentira da emissora.


Quem aparece ali é Fireball, dizendo que eles eram na verdade os perdedores da última temporada do O Sobrevivente, e ela ia ter o mesmo destino. E não ia ter colher de chá, pois o negão não era um virgem tarado como Dínamo.


Temos então um puta close do lança-chamas de Fireball... me refiro à arma dele, seu mente-suja! É só ele dar um aperto no gatilho pra lançar o gás e Amber vai virar um burrito frito.


Só que... YOINK! Alguém aparece do nada e arranca fora a mangueirinha do gás dele.


Quem mais? É nosso chapa, o Arnoldo, chegando pra detonar mais um Sorrateiro, e acertando um chutão em Fireball que o joga longe.


O negão fica todo abafado, pois o seu gás está vazando pra todos os lados, como um gordo peidando depois de bater um pratão de feijoada.


Richards então dá uma risada enquanto acende o sinalizador, e pergunta pro Fireball se ele quer um fósforo.


Mais uma execução estilo Conan vindo por aí. E o filho da puta ainda joga o sinalizador ali bem na frente do saco do negão, pra começar o estrago pelos ovos!


E então temos quase como uma explosão nuclear, quando o gás entra em ignição, mandando o Fireball pra churrasqueira, esse aí não deu nem pro cheiro. Estou vendo que uma hora vão ter que encerrar o programa, por falta de Sorrateiros.


Pra fechar a postagem, que já está ficando quilométrica, não podemos deixar de lado a piadinha da vez, em que o Arnoldão diz que Fireball era muito cabeça-quente.


Essa foi horrível... vamos ficando por aqui, na próxima fechamos essa sátira. Até lá!.

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